Descrição: Secção de remate recortado representando uma cena marítima, que confere maior destaque a quatro embarcações. A meio da composição e até à extremidade direita do painel é ocupado por barcos de grande envergadura. Em primeiro plano apresenta-se uma nau com a maioria das velas içadas, flâmulas nos mastros e grande bandeira hasteada. O casco tem motivos relevados e apresenta bateria de canhões. A outra nau, ao centro da composição e já em segundo plano, apresenta características muito semelhantes à anteriormente descrita não apresentando, no entanto, bandeira mas apenas a bateria de canhões, agora de duas fiadas. Ao fundo avistam-se mais duas naus, observando-se, entre ambas, uma grande nuvem de fumo, sugerindo possivelmente um confronto. O lado esquerdo da composição, junto à extremidade, apresenta rochedo e escarpas (pontuados de vegetação) sobre o mar, onde se abrigam ao fundo e ao alto, fortificações de forma cilíndrica, com ameias nas muralhas e pequenas janelas. Distinguem-se, ainda, algumas torres e árvores (pertencentes às famílias das Cupressaceae e Pinacea). Em primeiro plano e na linha inferior da composição observa-se vegetação rasteira e Tabua (Typha sp.) junto à margem e, do lado esquerdo, dois anatídeos e um cisne-mudo (Cygnus olor) a nadar na água.

Localização: Patamar 1, secção 1

Descrição: Secção de remate recortado, representando cena campestre com pastoreio. A composição organiza-se em duas cenas principais, perfeitamente delimitadas. À direita surge um fidalgo a cavalo (Equus caballus). Veste casaca e calção e exibe tricórnio na cabeça. Olha em direcção aos dois outros fidalgos que se encontram à sua frente e aponta com o braço esticado para trás. Transporta no cavalo e atrás de si uma trouxa/ embrulho. Os dois fidalgos, de pé, encontram-se junto à escada de entrada de uma casa, com a porta aberta. Vestem roupas semelhantes às já descritas, mas o da esquerda usa chapéu de abas. Parecem agitados, gesticulam, e o fidalgo sem chapéu parece apontar para o interior da casa. Junto a estes encontra-se-se um cão (Canis lupus familiaris). Do lado esquerdo da composição observa-se, em primeiro plano, um rebanho de cabras e bodes (Capra sp.), dois dos quais se encontram junto à vegetação rasteira. Estão a ser vigiados por um pastor que se encontra sentado e enrolado num manto. Exibe chapéu de abas pequeno e, entre as vestes, distingue-se o que será a vara/ cajado de pastor. Atrás de si e depois de um baldio, avista-se um casario rodeado, à esquerda, pelo que parece ser uma fortificação em ruína e, à direita, por um rochedo, vegetação e uma árvore. Ao fundo da composição, e para lá de um curso de água, surge uma povoação entre montanhas, montes e árvores pertencentes às famílias das Cupressaceae e Pinaceae.

Localização: Patamar 1, secção 2

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena galante em jardim junto a curso de água. A cena central é protagonizada por dois homens que tocam instrumentos cordofones. Um deles está de frente e de pé tocando alaúde e o outro sentado, de costas para o observador, tocando chitarrone. Vestem casaca e usam chapéu tricórnio. Sentam-se ou apoiam-se na borda do tanque de um chafariz inscrito numa espécie de gruta, que domina a composição, do lado esquerdo. Este, é composto por uma escultura de anjo sentado sobre uma figura marinha híbrida, de cuja boca jorra água. Ambas as figuras estão apoiadas sobre uma concha, que constitui a primeira taça da pequena cascata. A gruta, no interior da qual o chafariz se insere, apresenta cume com vegetação abundante (entre a qual trepadeiras não identificadas). Ao centro da composição observa-se uma pequena escadaria ladeada, em primeiro plano, por dois muros coroados nas extremidades por quatro vasos floridos. A escadaria em L sobe para um novo patamar, onde se encontra uma tenda cujos pilares exibem figuras antropomórficas. A escadaria é ainda envolta em vegetação baixa do lado esquerdo, e mais abundante e alta do lado direito (árvores pertencentes à família das Pinaceae). Do lado direito da composição, junto a um rochedo com trepadeiras não identificadas, observa-se a chegada de um pequeno barco com um homem sentado, de vestes semelhantes aos dois tocadores de viola, que parece gesticular, dirigindo-se para terra. O barco é guiado por uma figura masculina jovem, que veste casaca e calções e exibe chapéu na cabeça, segurando a vara com que faz deslocar o barco. Atrás destes dois homens observa-se, ao fundo, uma casa apalaçada.

Localização: Patamar 1, secção 7

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena náutica. Em primeiro plano, do lado esquerdo, encontra-se uma nau com a maioria das velas içadas, três mastros e flâmulas no topo dos mesmos. Ao nível do casco observa-se uma bateria de canhões. Um busto de figura humana adorna a proa e distingue-se ainda, do lado direito, uma âncora. Uma pequena embarcação, com uma bandeira do lado direito, dirige-se na sua direcção transportando três homens, um de pé com uma vara na mão que parece dar orientações e dois sentados, um dos quais rema. Junto à margem observa-se, mais à direita, um rochedo e vegetação, em paralelo com um caminho que passa por baixo de uma ponte e termina numa povoação que se estende num plano mais distante para a esquerda da composição, sobre a baía. Ao fundo, um forte de dimensões reduzidas tem uma bateria de três canhões apontada para o mar e, por trás, avistam-se nuvens de fumo e árvores. Uma pequena nuvem de fumaça à saída da boca do canhão indica que o mesmo foi disparado recentemente. É possível que se trate de uma salva ou de um cumprimento à embarcação de médio porte que parece ter deixado terra ou ter dado início à navegação. Verifica-se que aquela tem as velas recolhidas sendo movido por um grupo de remadores. Ao fundo, alguns pássaros a voar.

Localização: Patamar 1, secção 8

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena campestre em terreno agrícola, cujo desenho acompanha a inclinação dos degraus, com azulejos aplicados na perpendicular. Apresenta uma cena de lavoura/ agricultura, mas que tudo indica ser relacionada com a colheita e, mais propriamente, uma pausa num dia de trabalho. A cena geral inscreve-se num ambiente campestre pontuado de árvores e vegetação. Ao centro, e em primeiro plano, surgem duas figuras masculinas que parecem partilhar uma refeição, a da esquerda de joelhos e a da direita sentada sobre pano ou capa, entre utensílios de cozinha, instrumentos de trabalho e um fruto pertencente à família da Cucurbitaceae. Vestem calções e camisola e o homem do lado esquerdo exibe chapéu. Um pouco mais distante, e entre estas duas figuras, observa-se um homem ajoelhado, junto a um arvoredo, onde se pode ver um tronco partido. Este arvoredo corresponde ao eixo central da composição. O homem ajoelhado, que tira vinho de uma pipa para uma jarra, exibe também chapéu e traja de forma semelhante aos outros. À esquerda destes, surge um outro homem, deitado no chão, com roupas semelhantes às anteriormente descritas. Parece segurar uma foice de cabo comprido. Do lado direito observa-se um campo de ceral (pertencente à família das Poaceae) e, em último plano um casario. À esquerda do painel há uma cena separada da central por uma árvore com dois troncos, um dos quais rasgado. Observa-se um homem curvado, junto a uma pilha/ feixe de feno/ cereais, que parece estar a atar. No chão vêem-se também ferramentas usadas na agricultura, como foices, um ancinho e um pequeno cântaro. À esquerda do homem (de costas) está uma mula (Equus asinus x Equus caballus) com carga. A composição azulejar termina à direita e em segundo plano, numa seara acompanhada, por trás, por um arvoredo verdejante e encimada por um palacete.

Localização: Lanço 1, secção 9d

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena agrícola relacionada com a alimentação de gado, cujo desenho acompanha a inclinação dos degraus, apresentando azulejos aplicados na perpendicular. Em primeiro plano, e ao centro da composição, está um homem empoleirado num carvalho (Quercus sp.). Veste camisa, calças e exibe chapéu. Tem uma vara na mão, a qual usa para bater nos ramos do carvalho, atirando assim para o chão as bolotas que servem para alimentar uma vara de porcos (Sus scrofa domesticus), situada à direita. Atrás dos porcos, e sobre a direita, vê-se um homem acompanhado por um cão (Canis lupus familiaris), que caminha apoiado numa vara, transportando ao ombro lenha ou madeira. Ao longe avista-se ainda um conjunto de casas, uma pequena fortaleza e, mais à direita, algumas árvores pertencentes à família das Cupressaceae. O carvalho é também usado na composição para dividir a cena, pois à esquerda encontra-se uma edificação parcialmente em ruína, ao lado da qual caminha um homem, de costas para o observador. Veste capa e chapéu e é acompanhado por burro (Equus asinus) carregado de madeira ou lenha.

Localização: Lanço 1, secção 10

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena equestre e militar. Ao centro um agrupamento de cinco militares a cavalo (Equus caballus) domina a composição. Usam tricórnio, destacando-se o colete em metal para protecção e, no caso do cavaleiro mais à direita, ombreira e braçadeira. O homem que se encontra ao fundo e o que se encontra no centro usam elmo em metal. O homem da posição central usa também colete de metal e enverga vestes semelhantes aos outros. Este, traz uma bolsa a tiracolo e transporta uma espingarda às costas. Empunha uma espada pressionada para baixo pela espada do nobre que se encontra à sua direita. O cavaleiro nobre da direita parece abatido. Ainda em primeiro plano, e à esquerda do grupo de cavaleiros, observa-se um homem de chapéu e roupas modestas, sentado no chão, parecendo dormir encostado a uma pilha de cordas enroladas em paus de madeira. Tem o braço direito preso ao peito com a ajuda de um pano laçado no ombro e uma espada com empunhadura na cintura. À direita do grupo de homens observa-se, no chão, uma toalha/ manta sobre a qual se vê um elmo, dois coletes de metal e uma espada. No segundo plano da composição observa-se do lado esquerdo, e muito ao longe, cavaleiros junto a um pequeno casario próximo da margem de um curso de água, onde surgem embarcações e, num plano mais próximo, mas na outra margem, uma fortificação em ruína. Atrás dos cavaleiros, à esquerda, surge um pequeno grupo de infantaria. Parecem usar roupa reforçada com colete de metal e elmo. Transportam ao ombro lanças. O soldado que está um pouco atrás em relação ao grupo carrega um pequeno tambor a tiracolo. Do lado direito da composição observa-se ainda, num ponto mais afastado, árvores e uma povoação junto à margem da água. Mais longe ainda, avistam-se duas embarcações de velas içadas.

Localização: Patamar 2, secção 12

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena equestre e militar. A composição é dominada pela cena central onde se encontram quatro cavalos e três cavaleiros, pois um deles, de pé, apanha duas trouxas ou embrulhos e a espingarda, que estão no chão. O seu cavalo apresenta um pano no dorso, que se estende até ao pavimento. Os cavaleiros, aparentemente agitados, encontram-se virados em várias direcções, gesticulando com os braços no ar. Usam tricórnio, casaca e calção. Para além de um cavaleiro adulto, o cavalo mais à esquerda transporta também uma criança ou um homem pequeno. À esquerda do painel e em segundo plano, avista-se um agrupamento de cavaleiros que ostentam largas bandeiras. Mais distante, alinhado com este grupo, observa-se um casario apalaçado, e, mais atrás, árvores pertencentes à família das Cupressaceae. À direita do painel, e em primeiro plano, estão dois homens sentados, de costas para o observador e dirigindo a sua atenção para os cavaleiros agitados. O da direita tem um braço no ar. Usam roupas semelhantes às do grupo central e também tricórnio ou então chapéu de abas largas. O da esquerda tem enrolado ao ombro um pano e um arco de corda e tem na mão algo que não se consegue identificar mas que poderá ser um pau. À sua frente passa uma carruagem, que aparece já em segundo plano. Esta, é puxada por dois cavalos que desaparecem por trás do grupo de cavaleiros. O coche circula com a porta aberta, guiado por cocheiro e acompanhado atrás por pajem. Ao longe avistam-se montes, árvores pertencentes à família das Pinaceae e aves em voo.

Localização: Patamar 2, secção 15

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena náutica com batalha naval, cujo desenho acompanha a inclinação dos degraus, apresentando azulejos aplicados na perpendicular. Do lado direitoda composição surge uma nau e, do esquerdo, um galeão abrindo fogo uma sobre a outra. Entre elas observa-se uma grande nuvem de fumo provocada pelo combate, atrás da qual se avista, ao longe, outra embarcação. Ambos os barcos apresentam a maioria das velas içadas e disparam canhões reciprocamente. A nau (à direita) é um pouco maior que o galeão e ostenta, no que parece ser a proa, uma grande bandeira às riscas, muito possivelmente um Pavilhão Mercante. Do lado esquerdo do painel avista-se, já em segundo plano, uma fortificação junto ao mar, com alguns barcos de pequeno porte atracados e um outro, talvez uma nau, em navegação. A extremidade esquerda da composição termina com uma série de árvores juntas e vegetação rasteira. Do lado direito do painel, junto ao canto, observam-se dois rochedos envoltos por árvores e vegetação rasteira. Ao fundo, entre os rochedos e as embarcações do centro da composição, avista-se uma outra nau em navegação, com bandeira na popa. O cimo da composição é composto por nuvens e pássaros em voo, observando-se ainda uma pequena lua crescente à direita.

Localização: Lanço 2, secção 19

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de dois episódios campestres, com luta entre cavaleiros, separados ao centro por árvores, algumas com os ramos partidos ou rasgados, e uns rochedos. O desenho desta secção acompanha a inclinação dos degraus, apresentando azulejos aplicados na perpendicular. Na cena do lado esquerdo cavalo (Equus caballus) e cavaleiro encontram-se caídos no chão, apresentando, todavia, grande dinamismo, como se a queda tivesse acabado de acontecer. O cavaleiro, de costas, tem os braços no ar e empunha uma espada. Ao fundo avistam-se as tendas do que deverá ser um acampamento militar. Apresentam forma triangular e símbolos em forma de crescente no gume. À esquerda, e até ao fim da composição, avista-se vegetação rasteira e, mais longe, montes e árvores (pertencentes às famílias das Pinaceae e Cupressaceae). O episódio à direita exibe uma luta entre quatro cavaleiros. Aparenta ser uma investida de três cavaleiros, com aspecto oriental (parecem usar turbantes), contra um outro, de elmo ou chapéu. Os dois soldados das pontas empunham sabre e estão também armados de espingarda às costas. A acção principal, de grande dinamismo, parece desenvolver-se entre os dois cavaleiros que se encontram no centro do grupo. O cavaleiro oriental empunha espada virada para baixo, pronto a atacar o seu inimigo que aparentemente desferiu um golpe de espada no seu cavalo. Finalmente, o cavaleiro que usa elmo abre fogo com uma pistola, bem evidente nas pequenas nuvens de fumo da pólvora. O cavalo atingido abre a boca e estica-se para trás, contorcendo-se. Ao longe avista-se uma fortificação, montanhas e montes, um pequeno casario à direita e, na extremidade, árvores e vegetação rasteira. A guarnição é partilhada do lado esquerdo com a secção CHSJ0430.

Localização: Lanço 2, secção 20

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena militar com soldados em luta. O desenho desta secção acompanha a inclinação dos degraus, apresentando azulejos aplicados na perpendicular. Os dois grupos de soldados armados que se defrontam estão separados por um rochedo onde jaz, inerte, um homem com as pernas um pouco flectidas junto uma pistola. Ambos os grupos vestem casaca ornamentada, usam lenço ao pescoço e exibem tricórnio. O grupo da esquerda tem junto a si um arvoredo com trepadeiras não identificadas. Embora armado de espingardas não se encontra em posição de ataque. O grupo da direita apresenta menor número de soldados e está em posição de ataque, com quase todos os homens de espingarda apontada. Têm consigo duas bandeiras hasteadas. Ao fundo, e entre os dois grupos, avista-se uma grande nuvem de fumo. Num plano um pouco mais afastado, depois de árvores e rochedo, avistam-se quatro homens, três puxam um carrinho que transporta um canhão. Dois homens usam tricórnio. O quarto homem está um pouco mais à frente, de costas e aponta o caminho com uma vara, segurando, na outra mão, uma espada. Na margem oposta, observa-se uma cidadela erguida junto a uma ponte e, à direita, no meio de montanhas e ainda mais longe, uma outra povoação. Os homens parecem dirigir-se à ponte e à cidadela, onde existem vários edifícios de telhados cónicos. A muralha apresenta ameias e janelas para canhões. O painel termina, à direita, com arvoredo junto à fortificação, uma árvore com os ramos rasgados ou secos e, junto da mesma, vegetação rasteira. No céu observam-se nuvens largas e outras que parecem surgir do fumo do centro da composição. A guarnição é partilhada do lado direito com a secção CHSJ0423.

Localização: Lanço 2, secção 21

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena náutica com batalha naval, cujo desenho acompanha a inclinação dos degraus, apresentando azulejos aplicados na perpendicular. A composição principal retrata uma batalha naval protagonizada por duas naus em águas agitadas. Estas têm as velas içadas e flâmulas hasteadas, três mastros e a característica popa mais elevada em relação ao resto da embarcação. Ambas as naus apresentam bateria de canhões, sendo a do lado esquerdo mais portentosa. Abrem fogo com canhões, uma sobre a outra, e a nau do lado esquerdo denuncia já algumas velas rasgadas. A do lado direito tem a popa virada para o observador e ostenta uma bandeira com três crescentes, devendo tratar-se de um Pavilhão Mercante (bandeira). Do fogo cruzado entre os barcos cria-se uma grande nuvem de fumo. Em segundo plano avistam-se duas outras naus semelhantes às primeiras, que navegam em direcções opostas. Para a esquerda do painel continua o mar agitado e, em primeiro plano, está um barco de menores dimensões com dois mastros, velas içadas e duas flâmulas onde se encontra apenas um homem. Está sentado, bem vestido e levanta um dos braços na direcção da batalha naval. À sua esquerda, na margem, observam-se árvores e rochedo. Do lado direito da nau que ostenta bandeira com crescentes vê-se outra margem, com pequeno casario envolto em muralha ou ponte. Ao longe surgem barcos atracados. Observam-se árvores em redor do casario e atrás do mesmo surgem árvores pertencentes à família das Cupressaceae. A árvore que delimita a extremidade do painel é antecedida por uma cerca de madeira na margem e por vegetação rasteira.

Localização: Lanço 2, secção 22

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de troféu de guerra. A guarnição, simulando uma estrutura arquitectónica em perspectiva, apresenta pilastras, embasamento estando o entablamento interrompido, com decoração de volutas , folhas de acanto e vasos.Serve de moldura inferior e lateral a um vão de janela. Ao nível do embasamento existe um plinto longitudinal que serve de base a toda a secção e que é decorado com pequenas flores e um enfeixado de corda que se estende ao longo de toda a base. O embasamento é interrompido, ao centro, por cartela profusamente decorada, de forma oval, disposta na horizontal. É envolvida por volutas e aletas e rematada em baixo, por folha de acanto e, em cima, por duas folhas de acanto enroladas, encimadas por pequeno ornato semelhante a flor-de-lis. A cartela é decorada superiormente por espólio de guerra que parece projectar-se do interior da cartela. Os objectos estão dispostos ao alto e ligeiramente inclinados. Distinguem-se canos de canhões, lanças, varetas de limpar canhões e bandeiras ou estandartes. Das aletas laterais pendem festões de flores acompanhadas de pequenas folhas surgindo folhas maiores na extremidade que está presa ao plinto. No intervalo entre a pilastra esquerda que pertence à guarnição da secção e as volutas (decoradas com folhas de acanto e campainhas) que envolvem o vão observa-se, ao fundo, uma árvore. O lado direito termina ao nível da voluta que envolve o vão lateralmente, não apresentando, como do lado esquerdo, guarnição, o que configura um painel assimétrico. A guarnição é partilhada do lado esquerdo com a secção CHSJ0421.

Localização: Patamar 3, secção 23

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena militar protagonizada por cavaleiros. Tendo como pano de fundo um campo perto de um lago, a composição é dominada pelo combate entre vários cavaleiros que empunham espadas e lutam entre si. Em primeiro plano, do lado esquerdo, e logo após um tronco velho deitado no chão com trepadeiras não identificadas, um capacete e uma espada caídos por terra, observa-se um homem em pé que luta com outro a cavalo (Equus caballus). Do lado oposto, ergue-se um cavalo e respectivo cavaleiro, que luta com os que vêm contra si. Entre estes dois cavaleiros, surge um outro, de frente. Ao fundo, vislumbram-se lanças e bandeiras ou estandartes. Note-se que, quer os homens quer os cavalos estão desenhados de forma a expressar grande sentido de movimento. Os homens vestem fardas militares, uns usam capacetes, outros chapéus. Em primeiro plano, à esquerda, surge vegetação lacustre - Tabua (Typha sp.) e, em segundo plano, no canto superior, há dois conjuntos de casas, umas com planta circular, situadas perto do lago, e dois cavaleiros.

Localização: Patamar 3, secção 27

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena protagonizada por militares que socorrem feridos e recolhem mortos após uma batalha. À esquerda, observa-se, em primeiro plano, um grupo de três homens mortos no chão, um deles semi-nu, unicamente com um pano a cobrir-lhe a cintura. Sobre os restantes, encontra-se um homem, de pé, com vestes militares e espada à cintura, a segurar um braço de um dos corpos que estão no chão. Em primeiro plano, também, mas do lado direito, observam-se três homens preparando um cavalo (Equus caballus), talvez para transportar os mortos. Estes homens vestem, igualmente, trajes militares e o que está de costas tem uma espada à cintura. Ao fundo, à esquerda, há um pequeno conjunto de casas e árvores (pertencentes à família das Pinaceae) próximas de um curso de água. Ao centro, também em segundo plano, surge um cavalo deitado, que tem junto a si dois homens e um capacete no chão. Mais ao longe vê-se um grupo de infantaria e um cavaleiro segurando uma lança parecendo comandar este grupo. Já na linha do horizonte observam-se pequenos conjuntos de casas e árvores pertencentes à família das Cupressaceae. Nota: no embasamento, do lado esquerdo em baixo, há um azulejo que não pertence à guarnição. Este tem desenhado uma folha de acanto.

Localização: Patamar 3, secção 28

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena protagonizada por cavaleiros em contenda. Em primeiro plano está figurada uma cena de luta entre três cavaleiros. Um dos cavaleiros aponta uma espada a outro, deitado no chão, tal como o respectivo cavalo (equus caballus). Este homem já não tem o seu capacete nem a sua espada, que se encontram no chão, a seu lado. O terceiro cavaleiro aponta uma arma de fogo ao que empunha a espada. Note-se que, quer os homens, quer os cavalos, estão desenhados de forma a expressar grande sentido de movimento. Em segundo plano, do lado esquerdo, observam-se dois homens, um deles, caído, apoai-se sobre um tambor, enquanto o outro aponta a espingarda a dois cavaleiros (no centro do painel). No chão é visível um capacete. Ao centro observam-se os dois cavaleiros que seguram espingardas e ao longe há um casario. Do lado direito, vêem-se casas e árvores. Todos os homens pintados neste painel vestem fardas militares, mas enquanto uns usam capacetes outros usam chapéus.

Localização: Patamar 3, secção 29

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena protagonizada por infantaria. A composição é dominada por dois grupos de figuras. Do lado esquerdo, observa-se um grupo de infantaria segurando espingardas, o primeiro dos quais aponta um pau a três outros homens, que se encontram no grupo oposto, onde dois tocam tambor e outro flauta transversal. Em segundo plano, ao centro, próximo do curso de água onde estão embarcações, ergue-se um forte. Numa das margens estão duas tendas e três homens, dois ajoelhados com um tambor entre si, e o outro, de pé, segura uma lança. Ao fundo, do lado direito, observa-se um conjunto de construções nobres, algumas das edificações são de planta circular e a que se apresenta de frente tem três arcos perspectivados. Do lado esquerdo surgem árvores pertencentes à família das Cupressaceae. Todos os homens pintados neste painel vestem fardas militares e usam chapéus.

Localização: Patamar 3, secção 30

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de caça entre animais. O canto superior direito desta secção não existe, pois é cortado pela ornamentação em cantaria que acompanha a inclinação do lanço seguinte. Observa-se uma caçada a um leão (Panthera leo) por quatro cães (Canis lupus familiaris), um dos quais morde a cauda do próprio leão. Note-se que, quer os cães quer o leão estão desenhados de forma a expressar grande sentido de movimento. Em torno desta cena, em primeiro plano, vêem-se alguns conjuntos de árvores, junto dos quais se observa, do lado direito da composição, uma fonte com um tanque circular onde um homem se apoia. Tem junto a si um bordão e, um pouco mais longe, vêem-se dois bodes (Capra sp.) que parecem observá-lo. Já num segundo plano ao centro e no lado direito observam-se casarios e embarcações, no lado esquerdo, representadas ao longe, com árvores pertencentes às família das Pinaceae e Cupressaceae. Muito embora a guarnição seja idêntica à das restantes secções, esta destaca-se pela interrupção que se observa do lado direito, onde surge desenhado um atlante, ajoelhado e semi-nu, com um manto seguro nos braços a cobrir-lhe a perna esquerda. A sua posição "encaixa-se" no ângulo que a parede desenha acompanhando o último lanço de escadas, sugerindo que a figura masculina suporta a cantaria que se lhe sobrepõe.

Localização: Lanço 3, secção 31

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de cena de caça entre animais. O canto superior esquerdo desta secção não existe pois é cortada pela ornamentação em cantaria que acompanha a inclinação do lanço seguinte. Ao centro, observa-se uma caçada a um touro (Bos taurus) por quatro cães (Canis lupus familiaris), um dos quais morde uma pata traseira. Note-se que, quer os cães quer o touro estão desenhados de forma a expressar grande sentido de movimento. Em ambos os lados estão representadas árvores de grande porte. Perto de um destes conjuntos, do lado esquerdo e em segundo plano, há um edifício de grandes dimensões. Na linha do horizonte, ao longe, observa-se um pequeno grupo de casas e árvores pertencentes à família das Cupressaceae. Muito embora a guarnição seja idêntica à das restantes secções esta destaca-se pela interrupção que se observa do lado esquerdo, onde surge desenhado um atlante, de barbas, ajoelhado, semi-nu e nos braços segura um manto que lhe cobre a perna direita. A sua posição "encaixa-se" no ângulo que a parede desenha acompanhando o último lanço de escadas, sugerindo que a figura masculina suporta a cantaria que se lhe sobrepõe.

Localização: Lanço 3, secção 32

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de partida para a caça. A composição é dominada, ao centro, por três homens vestidos como nobres, um deles a cavalo (Equus caballus) e os outros de pé, de vestes mais simples, junto de dois cães (Canis lupus familiaris), um dos quais preso por trela. Ao fundo, do lado esquerdo, junto a algumas árvores com trepadeiras não identificadas, encontra-se um edifício circular. No canto superior direito há, igualmente, outro conjunto de árvores.

Localização: Patamar 4, secção 33

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de regresso da caça. Ao centro, em primeiro plano, nas margens de um curso de água, encontram-se quatro homens, com vestes nobres, três a cavalo (Equus caballus) e outro de pé, este último com uma espingarda a tiracolo e com um cão (Canis lupus familiaris) perto de si. Todos os homens conversam entre si. Do lado esquerdo, vê-se um cavalo com dois veados (Cervus elaphus) pendurados no dorso. Por detrás desta cena, ao fundo, está representada uma floresta na qual se encontra um cavaleiro que interage com outro cavalo. Na zona do lado direito do painel observa-se uma estrutura arquitectónica constituída por duas paredes altas, dispostas em perspectiva e confinando num arco trabalhado que liga duas margens do curso de água. Estas paredes são abertas por arcos e rematadas por vasos, e delas levanta voo um passeriforme. Dentro de água, surge um cisne (Cygnus sp.) e, muito próximo, uma cegonha (Ciconia ciconia) levanta voo. No canto superior, do mesmo lado, há uma estrutura que se assemelha a um forte e árvores pertencentes à família das Pinaceae mais atrás. Em todo o painel, na zona do céu, vêem-se aves a voar. Note-se que o pilar do lado direito desta guarnição é comum à secção que se apresenta no mesmo lado. Registe-se ainda que houve um restauro na zona inferior desta pilastra.

Localização: Patamar 4, secção 34

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de homens conversando entre si e de um repasto ao ar livre.Do lado direito observam-se dois homens sentados vestidos como nobres, um dos quais a afagar um cão (Canis lupus familiaris). Conversam com um outro que está de pé. A cena passa-se perto de um curso de água. No canto inferior direito, e perto desta cena, há uma parte de balcão com um ornamento, composto por elementos vegetalistas, em forma de medalhão. Em segundo plano, ao centro, observa-se uma grande mesa onde dois homens preparam comida. Atrás dos edifícios em último plano, observam-se árvorespertencentes à família das Cupressaceae. A representação à esquerda separa-se da central através de uma árvore com trepadeiras não identificadas e por um tronco velho em primeiro plano. Um homem está sentado numa pipa, colocada na horizontal e encostado noutras duas empilhadas, ao alto. À sua frente encontra-se uma pequena mesa, junto a uma árvore, e sobre ela observa-se uma taça, de pés e duas asas com o formato de corpo de mulher, em cujo interior estão dois frascos. Ao fundo, do lado esquerdo, um edifício com uma fonte contínua onde estão dois cavaleiros e dois cavalos (Equus caballus), um dos quais a beber água). No centro há uma construção que parece ser uma igreja e, no canto direito, em cima, vêem-se algumas árvores.

Localização: Patamar 4, secção 35

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de um homem lavando as mãos e de outros conversando entre si. Em primeiro plano, do lado esquerdo, estão dois homens ao pé de um poço e, um deles, lava as mãos com a ajuda do outro. Atrás destes surge um conjunto de árvores, uma das quais com trepadeiras não identificadas, observa-se um cão (Canis lupus familiaris) acorrentado numa outra e um chapéu preso na outra. Ao centro está representada uma grande fonte, de cuja base jorram pequenos cursos de água. No seu suporte, a partir do qual se ergue um pilar prismático, vemos três figuras esculpidas em diferentes posições, nuas e unicamente um manto que lhes cobre parcialmente o corpo. No lado esquerdo, neste suporte, observa-se uma cornucópia de onde saem flores. Já no lago, do lado direito da fonte, surgem dois anatídeos e, entre eles, uma cegonha (Ciconia Ccconia) que levanta voo e segura, no seu bico, um Anuro (sapo ou rã). Por detrás da fonte existem duas paredes, apresentadas em perspectiva, abertas por arcos. Em segundo plano observam-se algumas árvores (pertencentes às famílias das Cupressaceae e das Pinaceae). No canto superior direito do painel, por debaixo de uma árvore, estão dois homens, de vestes nobres, a conversar, um sentado e o outro ajoelhado numa cadeira. Note-se que o pilar do lado esquerdo desta guarnição é comum à secção que se apresenta no mesmo lado.

Localização: Patamar 4, secção 36

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de vários cavaleiros preparados para uma caçada. A cena é dominada pela presença de vários cavaleiros surgindo, sensivelmente ao centro, o único homem a pé, de costas para o observador, com uma trompa natural de caça a tiracolo, e a segurar três cães (Canis lupus familiaris) pela trela. Tal como os animais, esta figura encontra-se pintada num azul mais forte, simulando uma zona de sombra. Do lado esquerdo observam-se dois cavaleiros, vestidos como nobres, um dos quais segura uma espingarda trazendo, a tiracolo, uma fita de pano riscada. Aponta para longe e está de frente para o outro cavaleiro, este tem a tiracolo uma espingarda. Do lado direito, em primeiro plano, observa-se árvore e tronco com trepadeiras não identificadas e, mais ao longe, dois cavaleiros de costas, ambos vestidos e penteados como nobres, cujos cavalos (Equus caballus) têm as patas dentro de água. Um deles transporta uma espada à cintura. Em segundo plano, do lado esquerdo, vê-se uma construção que parece estar em ruínas. Entre os dois cavaleiros figurados neste mesmo lado do painel, surge um edifício semelhante a um castelo ou a uma casa fortificada, com torre rematada por um telhado muito inclinado (em forma de pináculo). Estas construções encontram-se em frente a um curso de água, onde a sua imagem é ligeiramente reflectida. Ao centro, observam-se algumas embarcações. Na linha do horizonte, na zona central e no lado direito, vislumbram-se mais edificações e árvores pertencentes à família das Cupressaceae. Note-se que o pilar do lado direito desta guarnição é comum à secção que se apresenta no mesmo lado.

Localização: Patamar 4, secção 37

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de uma caçada ao javali. Aplicado num dos panos murários do quarto lanço da escadaria, o desenho desta secção acompanha a inclinação dos degraus, apresentando os azulejos colocados na perpendicular. O espaço lateral correspondente ao espelho dos degraus foi, também, revestido por azulejos que formam um triângulo com moldura desenhada. Do lado esquerdo vêem-se três cavaleiros e, junto deles, dois homens de pé, todos vestidos como nobres. Um dos cavalos (Equus caballus) tem um veado (Cervus elaphus) pendurada no lombo. Um dos homens que se encontra de pé segura um cão (Canis lupus familiaris) com uma trela, enquanto o outro, que leva a tiracolo uma trompa natural de caça e na mão uma lança, incita um cão a correr. Este grupo de figuras está perto de uma árvore frondosa com trepadeiras não identificadas, também presentes no tronco que se observa em primeiro plano. Note-se que, neste conjunto, quer os homens, quer os cavalos e os cães estão desenhados de forma a expressar grande sentido de movimento. Ao centro da composição observam-se outros três cavaleiros, de vestes nobres, que participam igualmente na caça. Todos eles empunham uma espada perseguindo um javali (Sus scrofa), no que são ajudados por dois cães. No lado direito há um grande aglomerado de árvores estreitas. Em segundo plano, no canto superior esquerdo, observam-se algumas construções entre as quais se destaca uma, de planta circular. Igualmente neste plano, ao centro, surgem alguns arbustos e árvores pertencentes às famílias das Cupressaceae e Pinaceae. Note-se que ambos os pilares são comuns às secções contíguas.

Localização: Lanço 4, secção 38

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de uma caça ao veado. Aplicado num dos panos murários do quarto lanço da escadaria, o desenho desta secção acompanha a inclinação dos degraus, apresentando os azulejos colocados na perpendicular. O espaço lateral correspondente ao espelho dos degraus foi, também, revestido por azulejos que formam um triângulo com moldura desenhada. Em primeiro plano, de ambos os lados, a composição é caracterizada pela presença de árvores. Do lado direito vêem-se quatro homens montando a cavalo (Ecuus caballus), de vestes nobres e empunhando espadas, que se deslocam para o local de acção, ou seja, o centro da composição e onde decorre a caça aos veados, macho com hastes e fémea sem hastes (Cervus elaphus). Ainda deste lado, e num fundo de paisagem com árvores, observa-se um homem de costas, junto a um tronco velho, a tocar trompa de caça, e um cão (Canis lupus familiaris). Mais ao longe, surge um outro, representado de costas. Todos estes elementos foram pintados num azul mais forte, simulando uma zona de sombra. O tema principal, representado em segundo plano, é formado por um cavaleiro, de vestes nobres, que tenta atingir um dos dois veados com a sua espada, enquanto três cães correm, perseguindo os animais. Ao centro, já na linha do horizonte, há algumas construções entre as quais se destaca uma de planta circular. Igualmente neste plano, ao centro, observam-se alguns arbustos e árvores. Note-se que, quer os homens, quer os cavalos, os cães ou os veados estão desenhados de forma a expressar grande sentido de movimento.

Localização: Lanço 4, secção 40

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de regresso da caça. No lado direito há um grupo de quatro homens, de vestes nobres, um deles a puxar dois cavalos (Equus caballus) e o outro com duas armas de fogo numa das mãos. Junto deles estão dois cães (Canis lupus familiaris). Em primeiro plano, também, do lado esquerdo, observam-se outros dois cães, à frente dos quais um tronco velho com trepadeiras não identificadas e, ao seu lado, Tabua (Typha sp.). Em segundo plano, no canto superior esquerdo, há um grupo de vacas (Bos taurus), num total de seis animais. No canto oposto figuram edifícios de características clássicas. Na linha do horizonte é ainda possível visualizar árvores pertencentes às famílias das Cupressaceae e Pinaceae.

Localização: Patamar 5, secção 45

Descrição: Secção de remate recortado, com representação de carregamento da caça. Do lado direito há um grupo de três homens, de vestes nobres, que carregam veados (Cervus elaphus), de uma carroça. Note-se que, quer os homens quer os animais, estão desenhados de forma a expressar grande sentido de movimento. Atrás desta cena há um conjunto de árvores de grandes dimensões. Na roda da carroça está apoiada uma espingarda e, no chão perto do cavalo (Equus caballus) preso à mesma carroça, encontra-se outra. À frente deste cavalo estão dois cães (Canis lupus familiaris). Todo o conjunto está próximo de um curso de água. No lado esquerdo observa-se um arco clássico, em perspectiva, e uma árvore. Em tamanho mais reduzido vê-se um homem e um cão a correr. Ao centro da composição e na linha do horizonte encontra-se um aglomerado de edifícios.

Localização: Patamar 5, secção 46